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sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal.

Todo fim de ano é assim: NOSTALGIA PURA! O coração fica apertado de ver a família desunida e distante, a alma se quebra por não receber carinho de quem você realmente gosta, as borboletas não mais habitam o estômago. O sentimento que predomina é a saudade. Saudade dos tempos bons, da alegria que sentia, dos presentes, da esperança... O verdadeiro sentido do Natal se perdeu em meio à tanta tecnologia. Maldita geração Y.

domingo, 24 de outubro de 2010

After party

07h00 da manhã e os - ainda fracos - raios de sol me convidam à acordar. Malditos feixes de luz que abrilhantam minha insanidade.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Afago noturno.

Caminhando nestas ruelas de ar gélido e penumbra, me encontro nostálgico e um tanto amedrontado.
Vejo todas as paredes pichadas com uma caligrafia informal, uma escuridão angustiante e um silêncio ensurdecedor.
As nuvens pouco iluminadas pelo luar enfraquecido encontram-se eufóricas para sair daquele céu negro. Movem-se mais rápido que um piscar de olhos.
Aquelas garrafas de bebida aparentemente baratas enfeitam o local.

Eu continuo caminhando e sentindo todo o amor que não existe, toda a liberdade aprisionada. Insisto em ver todos aqueles papéis rasgados de cartas de reconciliação, seringas inúteis, estrelas ofuscadas e meu eu amargurado.


E eu continuo caminhando em direção ao nada.

sábado, 15 de maio de 2010

(In)satisfação.


A gente olha para a tela em branco e fica esperando que ela se encha de palavras – como se fosse fácil assim. A gente quer que ela saiba ler os pensamentos, os silêncios, as pausas e respirações entre uma frase e outra.
Eu, por exemplo, quero tanta coisa que nem toda atenção do mundo conseguiria desvendar. Quero, antes de tudo, descomplicar. Porque o coração bate descompassado pela bagunça que a cabeça traz. Assim, acho que consigo dar uma folga pra ele ver se encontra o ritmo no qual deve bater (embora, vez ou outra, seja bom que ele se perca nas batidas).
Já eu prefiro algo que me mude inteiramente. Não aguento esse mesmo sol que me aquece de forma desvairada, não mais suporto esse frio que me enche de nostalgia e nem essas malditas drogas que insistem em não me entorpecer. Queria alguém que pudesse ser meu fogo quando eu estivesse com frio, alguém que conseguisse enxergar toda a formosura existente nas poucas estrelas que ainda restam no céu ou, ainda, alguém que preparasse aquele chocolate quente em dias chuvosos.
Não é nada surreal. Ao menos, não deveria ser. É o carinho, o contato, a pele. É a necessidade de saber que, sim, tem alguém nesse mundo enorme que – pode até não querer o mesmo -, mas entende esse pedido. Entende que se eu fico quietinha nem sempre é tristeza, às vezes é só uma tentativa de convivência comigo mesma.
Enquanto isso, eu tento encontrar todas as respostas no meu próprio interior e acabo me deparando (e me surpreendendo) com o tamanho do buraco que se alojou no meu peito. Às vezes, ele dói, mas já estou aprendendo a suportar todo esse martírio incessante.
E daí que vão falar que ficamos loucos? Quanta besteira! Pelo menos não nos importamos em dizer, em mostrar, que somos humanos – mesmo quando estamos separados pela distância e dialogando através de máquinas.
Se tivéssemos metade do que almejamos, metade do que desejamos e a integridade do que sonhamos, seríamos seres definitivamente completos. Até esse dia chegar, vamos nos completando em nossa própria insatisfação.
                                                             Escrito à 4 mãos por: Mateus Echeto e Liz Mendes.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

O céu nublado, o vento cortante e ensurdecedor, o frio doloroso. É nessa atmosfera nostálgica que busco paz, tranquilidade e um pouco de infelicidade.

 Ultimamente me encontro acostumado com a dor. Já não mais sofro, já não mais escuto meu coração batendo aceleradamente, e nem me pego sentindo a sua falta.  Depois de um tempo quase morrendo, aprendi a me auto-satisfazer, ou seja, ser a minha própria fonte de satisfação. 
Minhas pálpebras automaticamente se fecham diante de cenas que, talvez, possam trazer você para perto de mim novamente; minhas mãos rasgam todas as suas fotos, todas as suas malditas cartas de promessas falsas, e todas as flores que, um dia, você me trouxe (com a esperança de te encontrar em absolutamente nada).
Zapeio todos os canais de tv em busca de programas animados, mas o que encontro são filmes românticos em que a garota faz de tudo para conquistar o artilheiro do time de futebol do colégio. Já me assemelhei a isso. Muitas vezes (muitas mesmo), bolava planos para chegar até você, pensava em maneiras para trazer você para perto de mim. Depois de um certo tempo, tudo ocorreu como o planejado. Você, rapidamente, estava em meus braços frios. O problema é que tudo o que vem fácil, se vai fácil. Você se foi tão depressa que eu sequer te vi na linha do horizonte.

domingo, 9 de maio de 2010

''Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante...''                                                                   Clarice Lispector.


E é assim que eu me sinto: excrucitantemente tolo. Os meses se vão como cerveja em mesa de bar, as folhas caem e a sua falta se faz maior ainda. A dor lateja no meu peito como facadas e não sou capaz de contê-la. Esse buraco é extremamente profundo. As drogas já não mais fazem efeito sobre mim. Os calmantes não mais me fazem dormir.Todo santo dia, eu peço a Deus para não sonhar com você. Mas não adianta: essa nostalgia me devora, me domina, me destrói.


quarta-feira, 28 de abril de 2010

Oh Boy, You've left me speechless. You've left me speechless, so speechless.

I'll never talk again...

Inatingível, inalcançável, inabalável.

Quanto mais eu penso, quanto mais eu me sacrifico, mais eu me lembro de você. Sinto-me como se meu coração estivesse dilacerado e extremamente machucado. Sei que somente você pode curá-lo.

Lembro-me de todas as nossas conversas à noite atrás das árvores do parque, de todos os nossos beijos (que você insistia em chamar de cinematográficos), de todos as nossas gargalhadas por coisas fúteis. Duras lembranças...
Parece que o destino construiu uma gigantesca parede entre nós, quase inescalável. Utilizo todas as minhas armas para derrubá-la, mas ela permanece lá, intacta, inabalável, inatingível.
Inatingível também é o seu coração. Eu realmente não sei se você ainda me ama ou se ainda pensa em mim. A minha única certeza é de que eu te quero aqui do meu lado, talvez me dando assistência e cuidando de mim, como nos velhos tempos.


A cada dia que se passa, eu vou juntando mais forças para conseguir mais uma chance. Eu não desanimo, pois sei que sou capaz de te fazer feliz e, a qualquer hora, a sorte baterá na minha porta.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O mais rápido possível.

As curas emocionais realmente chegam rápido. Basta você se livrar de tudo o que te faz mal e viver a sua vida intensamente. Você deve ser o centro do mundo. Tudo tem que girar ao seu redor.
Não deixe que te menosprezem e nem leve coisas pendentes para casa. Seja o mais egocêntrico possível e não se preocupe com a (maldita) opinião alheia. Ela literalmente não presta.
Não seja bizarro, seja você.
Tome uma dose de veneno de rato caso se sinta monótono. Se a monotonia não passar, tente voar em uma asa delta ou pular de pára-quedas.
Se você procura por mudança e ela não chega logo, olhe para dentro de você. É aí que está o problema.

domingo, 28 de março de 2010

O tempo passa tão rápido. Tão rápido que não mais consigo deixar de te ansiar.
Ontem mesmo estava abraçado com você debaixo daquela árvore, em plena escuridão. O mundo girava tão devagar que mal podíamos pensar em outra coisa à não ser em nós mesmos...
Os pensamentos que me vêm à cabeça parecem fagulhas, talvez até cacos de vidro me açoitando. A maioria dos meus pensamentos são de você. Você consome parte dos meus dias, das minhas horas e dos meus segundos. Tudo o que faço é para tentar chamar a sua atenção. Eu me sacrifico em milhões de palavras, em zilhões de olhares, atos e parece que nada dá certo. Não tenho inspiração alguma para tentar trazer você para perto de mim de uma vez por todas.
Eu arrisquei todas as minhas cartas, apostei os valores mais altos. Perdi tudo.
Minha mente parece estar afoitada, confusa e com medo. Me desespero só de imaginar nunca mais te sentir ou te beijar.
Daria minha vida por você. Faria de tudo para te proteger. Qualquer coisa. Qualquer coisa mesmo. Vigiaria todos os segundos do seu sono pesado e estaria contigo quando você acordasse do pesadelo mais tenebroso. Respiraria por você quando você sentisse o ar arfando. Seria sua água quando você estivesse com sede. Seria sua luz quando você se sentisse sozinho. Abraçaria você quando o frio o fizesse tremer.
Por você, sonharia até acordado.

terça-feira, 16 de março de 2010

Anseio em curar todas as suas feridas.
Tenho a necessidade de proteger você.
Quero enxugar todas as suas lágrimas e continuar vendo seus olhos cintilarem.

Quero ver você voando.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Eu contra a noite.

Eu luto. Meus braços já estão cansados. As nuvens noturnas ofuscam o brilho das estrelas e tudo parece estar sombrio.
Eu corro. Corro ferozmente, que já não posso sentir a dor. I'm willing to run, to run, to run, to run, to run, run, run, run and smash into YOU.

sábado, 23 de janeiro de 2010


A solidão é um estado interno, um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente. Vazio.

sábado, 16 de janeiro de 2010

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Me lembro perfeitamente daquela noite em que fizemos amor sob a luz do luar, enquanto o vento tocava nossa pele nua e as estrelas brindavam nossa conexão. Nosso coração estava acelerado. Nossa língua se movia freneticamente. Minhas mãos sentiam o calor e o suor de seu corpo. Minhas narinas podiam sentir a suavidade do seu perfume viril. Meu corpo te desejava.

... E minha mente tomava conhecimento de uma única coisa: eu queria você mais do que nunca.