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segunda-feira, 10 de maio de 2010

O céu nublado, o vento cortante e ensurdecedor, o frio doloroso. É nessa atmosfera nostálgica que busco paz, tranquilidade e um pouco de infelicidade.

 Ultimamente me encontro acostumado com a dor. Já não mais sofro, já não mais escuto meu coração batendo aceleradamente, e nem me pego sentindo a sua falta.  Depois de um tempo quase morrendo, aprendi a me auto-satisfazer, ou seja, ser a minha própria fonte de satisfação. 
Minhas pálpebras automaticamente se fecham diante de cenas que, talvez, possam trazer você para perto de mim novamente; minhas mãos rasgam todas as suas fotos, todas as suas malditas cartas de promessas falsas, e todas as flores que, um dia, você me trouxe (com a esperança de te encontrar em absolutamente nada).
Zapeio todos os canais de tv em busca de programas animados, mas o que encontro são filmes românticos em que a garota faz de tudo para conquistar o artilheiro do time de futebol do colégio. Já me assemelhei a isso. Muitas vezes (muitas mesmo), bolava planos para chegar até você, pensava em maneiras para trazer você para perto de mim. Depois de um certo tempo, tudo ocorreu como o planejado. Você, rapidamente, estava em meus braços frios. O problema é que tudo o que vem fácil, se vai fácil. Você se foi tão depressa que eu sequer te vi na linha do horizonte.

2 comentários:

Unknown disse...

Comentar o que depois do que eu li hein??
Vc tava aqui dentro de mim, perdido juntos das minhas frustrações e sentimentos conturbados, e então resolveu transformar um pouco disso em palavras escritas?
Não sei como conseguiu, mas de alguma forma isso aconteceu!

Vc arraza sempre!
Por isso te amo tanto!

Parabéns ruivinho lindo!

Unknown disse...

"ser a minha própria fonte de satisfação."
ou de insatisfaçao, pq nessa onda de nao sentir nada, nao amar ou "desamar" é o mesmo que nao sentir, é o mesmo que nao agradar. E Exatamente a mesma forma que eu me sinto... Essa eterna busca doloroza, sabe-se lá pelo o que.