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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Já anoitecera quando desceu da árvore. Quarenta e dois passos apenas (ela havia contado muitas vezes) a separavam de casa, mas sabia que a mãe não iria gostar de vê-la chegando àquela hora. Sabia também que lhe pediria explicações - Por que fez o que fez? Explicações preparadas, entrou em casa. Desarmada que foi pela cena da mãe com a cabeça afundada entre os braços e os braços na mesa, só pode falar: Ele vai voltar, mãe. Não fica assim. Mas a mãe não levantou a cabeça e nem parecia lhe ouvir. O pai havia ido embora e agora aquilo. Ela achava (achava nada, tinha certeza) que estava fazendo a coisa certa. Não a toa passaria o dia inteiro planejando, combinando... instruindo o bicho. A idéia de que ele conseguiria trazer o pai de volta lhe parecia bastante razoável, louvável até. Imaginava o azulão bicando os ombros do pai e cantando sem parar em seus ouvidos. Era impossível que ele não reconhecesse seu pássaro, que não entendesse o recado e que não voltasse, comovido, a viver com a família. Para a menina, tudo era muito simples, inclusive a pequena viagem de algumas centenas de quilômetros que o azulão faria à procura do pai em outra cidade. Claro que o encontraria, claro.Mas essas coisas, que lhe passaram num instante, ficaram só na sua cabeça, porque notou que a mãe não estava para conversa; não quis gastar saliva e ter de repetir tudo depois. No dia seguinte, ao voltar da escola, não encontrou a mãe. Acreditou que ela pudesse estar na praça da cidade. E estava. Parada em frente ao chafariz seco com a gaiola do azulão aos pés, a mãe cantava. Ninguém parado a olhava ou a ouvia, e ninguém mais a olharia ou a ouviria sem o canto melodioso do pássaro acompanhando sua música. Dinheiro então, quem daria? Palpitando na cabeça da menina, uma pergunta: Será que serve se eu cantar com ela?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Acordava do sono profundo. Profundo, intenso, vivo, vivido.... Vivia entre cantos, aos prantos, entre pratas e cinzas. Cafés... Bebidas... Comia pouco. Quase nada. Quase nada se transformara nos dias que passavam. Passavam como horas perdidas das agonias mais delirantes... Sonho. Sempre sonhara. Voava em bandos, sozinho, em lugares que nunca fora. Foi, até certo ponto, de lá nunca mais voltou. Acordava do sono profundo. Duas e trinta piscava no rádio-relógio. Duas e trinta. Que dia era hoje? Que dia? Dia? Acordava do sono profundo com os olhos mareados da noite anterior. Noite? Na língua o gosto azedo do excesso de álcool e café. Escondia-se de si mesmo. Envergonhava-se ao se ver no espelho. Refletido, do outro lado, o que ele mais odiara. Ele mesmo. Acordava do sono profundo. Nos sonhos mais delirantes, ele a via bela, a dançar pelas avenidas cheias de gente, flor vermelha na orelha, a desafiar os olhares confusos de quem passava. Passavam as horas, os dias, as datas amareladas dos calendários gregos, romanos, judeus.... Passavam décadas, milênios, toda a existência da Terra olhando aqueles olhos envidraçados de perfeita cor, seu corpo bailando pelos ares, ventos em seus cabelos, a flor enfeitando seu rosto angelical. Nestes dias, acordava como quem não dormiu. Acordava recheado de melancolia e saudade. Saudade do futuro. O futuro lhe trazia retrocesso. Não sabia explicar, mas vivia em labirintos tortos. Andava em círculos por caminhos já trilhados. O futuro lhe guardava o passado. Passado, este, que nunca vivera. Viu, de relance, nos sonhos, ou nos livros, ou no cinema, ou em música, ou nos jornais, ou no teatro, ou na própria imaginação... Viu seu futuro impresso em papiros. Folhas amarelas desfeitas pela ação do tempo. O passado mirava o futuro. Pelo decorrer dos séculos passados, observou tudo que viveria depois da eternidade. Os dias eram contados pelas linhas que adornavam suas mãos.


Saudade sufocava sua vista.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Lá fora uma chuva fina e gelada chove sem consideração, e eu acabo por me achar dentre meus pensamentos. Curioso como a tristeza me inspira ao mesmo tempo em que me faz perder o rumo, é como se ela me levasse para dentro de mim e também como se me lançasse para fora de órbita. Tudo na mesma fração de segundo.Passar tanto tempo assim sendo a minha melhor companhia tem promovido um desenvolvimento singular de raciocínio que tem me levado a uma visão mais panorâmica de alguns aspectos vitais, como por exemplo, o relacionamento com outros seres humanos. É fato que ficar só pode configurar uma carência por afeto, mas por outro lado a solidão nos é essencial para a boa reflexão e sistematização de idéias e conceitos.Levando em conta que a única certeza de companhia eterna é a que faremos a nós mesmos, ficar sozinho é uma terapia e tanto, que além de nos ensinar a conviver com o que somos, desenvolve uma melhor perspectiva artística. Mais curioso que o efeito da tristeza, ou até mesmo o da solidão, é a verdade por trás de tantas palavras bem escritas. É quinta feira, faz sol, e eu queria que você estivesse aqui para me livrar de mim mesma.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

é como se as minhas lembranças fossem inconscientemente guiadas pelas estações do ano. o inverno morre da mesma maneira que o verão nasce. ano vem, ano vai e as estações muitas vezes me convidam a certos hábitos antigos que eu já nem lembro mais ou porque eu tinha 4 anos e não tinha consciência suficiente para perceber a realidade ou porque simplesmente a rapidez dos anos destruíu. já dizia alguém lá no passado: "velhos hábitos morrem mais devagar."muitas vezes eu sinto que o passado se agarra nas minhas costas e os anos se recusam a ficar onde eu quero que eles fiquem. todas as memórias dos meus verões estão enterradas em algum lugar no quintal do lado da casa de praia do meu tio, onde agora existe uma construção. e toda vez que chega a primavera vem uma enxurrada de lembranças na minha mente e aquela sensação de nostalgia vem junto, muitas vezes amarga. tudo volta numa velocidade incrível a qual eu não tenho controle. e que mesmo eu sabendo que o passado não existe, fica no ar um clima de que nunca há um agora.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

E eu vou viver até saber, pq ainda dói... olhar pra trás e seguir em frente.
Tudo é tão confuso, eu não quero mais tentar.
Nessa noite fria eu vou seguindo...Há uma longa estrada para caminhar. E eu vou andando, contando passos pra chegar.

Eu espero que as estrelas me guiem um dia, até onde você está.


Vinha trazendo no coração uma mágoa antiga que só fazia doer. Não sabia o que fazer com ela. E como apertava... E como doía... Ficava ela ali no canto esquerdo, bem quieta. Dava os ares de sua graça nas horas mais impensáveis. E como manchava. E como mexia. Pulava no peito como bola desgovernada que desce a ladeira sem olhar para os lados. Queria esquecê-la. Queria traí-la. Trancá-la lá fora sem pena da chuva. Deixando-a molhar como pano de porta, que sem borda aos poucos se encharca. Queria poder juntá-la com as mãos e com desespero de marujo perdido, arrancá-la para fora do barco. Deixá-la a deriva em companhia das ondas. Ela que se salvasse. Que se afogasse lentamente na imensidão fria dos mares. De longe eu acenaria em meu iate invencível. Lamentando por não ter feito isso há mais tempo. Feliz por ter extirpado todo o tumor. Chegaria em casa tranqüila, talvez cansada da viagem. Tomaria uma Novalgina e iria cheia de graça pra cama. Sonharia com cores impossíveis e palavras ainda perdidas. Acordaria plena. Descansada. Completamente feliz. Escreveria meus versos roubados do invisível e ouviria os sons capturados do mundo. Prosseguiria vivendo a procura do irreal e do permitido. E seria feliz se não fosse a falta que se alojaria no peito clamando pela mágoa uma vez perdida, a reclamar junto com a lua sua ausência.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

O fim do poço só chega quando se descobre o que nos aflige. De modo que continuo caindo. Cair é ótimo. Bendita a sensação de voar que nos separa do duro chão que nos espera. Todo o processo de descenso nos dá uma estranha sensação de liberdade. Fazemos coisas que nunca sonhamos fazer, nos tornanos aqueles que sempre odiamos. E como isso é bom... Já rezava a expressão popular que para baixo todo santo ajuda. Não poderiam estar mais certos. Tudo que percebo ao meu redor é a força gravitacional que se fortalece exponencialmente. Todas as forças da física parecem se tornar suas aliadas para transformar o que começou como um pequeno tropeço em um longa queda até o centro da terra. E é assim que qualquer deslize é fatal para aqueles com pouco equilíbrio. Hoje descobri ser um desses. Nunca pude ter muito espaço a meu redor. Imitando muleque travesso invento brincadeiras. Caminhar da maneira como ando fazendo há anos e aparento dominar parece algo bobo. É necessário correr. A vontade grita lá dentro: corre! E então corro. Saio dos meus limites. Quebro o espaço que me torna seguro para mim. E para os outros. Principalmente os outros. Excesso de confiança na minha responsabilidade torna a redoma frágil. A gaiola que prende a besta se parte. E ela sai correndo. A princípio não fere ninguém. Ela só quer brincar. Aproveita aquela nova sensação. Os passos antes medidos agora são soltos - corre pequeno monstro! Vai enquanto pode! O que ninguém esperava era aquela famigerada pedra que nunca pareceu falhar com sua obrigação: a de estar no meio do caminho. O Resultado não poderia ter sido outro. A nova técnica ainda não fora totalmente dominada. Houve um tropeço. Logo em seguida outro. E a queda enfim teve início. Como está sendo longa. Venho caindo desde então. Vejo o chão se aproximar rapidamente. A dura pancada de realidade está cada vez mais próxima. Nunca próxima o suficiente. Parece evitar-me e saborear minha dor. Já me dei conta que não estou em um vôo. Já percebi minha condição como cadente. Mas nunca me espatifarei ao chão enquanto não descobrir o nome da pedra.Até que isso ocorra só sinto o pânico de imaginar a dor da aterrisagem. Como o tempo é muito, tenho adivinhar também aqueles que se espatifarão lá em baixo comigo.


Espero um dia bonito, ao seu lado. <3

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Estava pensando... pensando na minha vida. pensando em como resolver meus problemas.
mas concretizei que, a vida é um problema... não no ponto de vista de ser um problema real, mas sim, um problema irreal. O ser humano é um ser quase que 'mitológico' , que é facilmente enganado, ou, facilmente esmagado por sua idéia alienada.
Uma pessoa que se diz 'a mais popular', quase que nunca parou pra pensar em tal atitude tomada por própria. pessoas populares, quase sempre populares por conhecer todo mundo, por ter lá seus 5 perfis no orkut, por ter seu fotolog com 300 comentários por foto... pessoas populares que muitas vezes, se refugiam na nossa famosa internet pra esquecer os problemas.
Eu era um escravo da internet: me matava pra postar todo dia no fotolog, brigava por meu vicio... a tal internet. Eu fazia de tudo pra entrar. quando meus pais não me deixavam conectar-se, eu ia correndo pra uma lan house, ou pra casa de um amigo.
Agora, que eu realmente percebo que ficar conectado aqui por horas e horas, gastando a 'sola' dos dedos de tanto digitar {risos} não vale a pena.
lá fora na rua, gente que se quer se conecta é tão feliz...
isso me trazia felicidade, mas uma felicidade 'viciante'.

pensando nisso, eu concluí que a vida la fora é muito melhor do que gastar tempo aqui, e que as pequenas coisas da vida, as palavras ditas com carinho, se tornam uma fonte de felicidade.

vamos leitor, saia da frente desse computador, e vá ser feliz!

Ela corria... Seus pés batiam no asfalto pouco mais devagar que seu coração. Ela sentia o impacto no joelho, aquele músculo desgastado aguentando todo seu peso cada vez que levava uma perna ao chão. A dor vinha por vários lados, em fisgadas. Mas ela não parou. Não pararia. Corria sem objetivo numa rua vazia, em pleno domingo de feriado. Corria pensando que, se mantesse seu corpo trabalhando e sua mente concentrada na dor, esqueceria de tudo. Mas estava estava mentindo para si mesma, e sabia disso. Só tinha medo de admitir. Se admitisse, veria que é igual a eles, os outros. Que não passa de mais uma formiga faminta e sem escrúpulos. Pelo desejo de não ser apensa mais uma, continuava correndo. De alguma forma, procurava fugir de si mesma. Fugir de quem ela poderia ser. Conseguiu fazer isso durante toda sua vida, por quê não um dia a mais? Era extremamente fácil mentir para os outros, e, assim, acreditava em suas próprias mentiras. Agora ela já não sabia distingüir as duas pessoas. Aquela linha tênue estava sendo apagada por ela mesma. Se não a achasse, poderia ter que terminar sua vida entre dúvidas, em confusões de verdades e mentiras. Então, nem ela poderia confiar em si mesma. A noite caía, já não sabia há quanto tempo estava na rua. Fechou os olhos, mas uma imagem de uma outra versão dela apareceu. Uma versão hipócrita e egoísta. Nesse momento, decidiu parar. Talvez essa fosse a verdade. talvez ela sempre tenha sido alguém que só se importa com sua vida. Talvez ela tivesse um ideal, alguém que gostaria de ser, e reinventou-se. Talvez tivesse voltado a ser o que realmente é. E, resignada, aceitou. Conformou-se com a idéia de que, como qualquer ser humano, não evoluiria. Era egoísta, hipócrita e desleal. Mas, acima de tudo, era covarde. Apenas mais uma formiga.

Carente. Acho que essa é a melhor palavra para definir o que sinto agora, acho que já zapeei por todos os canais da televisão, rodei por toda internet, por minha mão já passaram três livros. Na verdade sinto vontade de conversar, trocar idéias, sentir uma presença humana e por mais que eu tente dizer que não, eu preciso de uma presença humana específica. Sinto vontade de ter alguém para conversar a noite toda bobagem ou coisas sérias, conversar sobre meu futuro, pedir opinião. Estou me sentindo meio largado no mundo. Estou prestes a mergulhar de cabeça na vida sem nada para evitar que eu afunde. E eu afundo. A vida invade meus pulmões e vai impedindo que eu respire. É difícil encontrar ar. Ao meu redor só vida.

Preciso de um abraço apertado. Um que faça me perder da vida e encontrar o ar.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Ele estava entediado há um tempo. Já havia cantado todas as músicas que sabia, já havia relembrado todas as vezes em que deu um sorriso forçado e já havia contado quantas gotas de orvalho são necessárias para encher um copo de requeijão. Já havia até mesmo arrumado seu armário, já que isso é coisa de quem não tem o que fazer. Encontrou de tudo: roupas antigas que esperavam pela dieta para voltarem a viver, cadernos escritos e amarelados pelo tempo no melhor estilo naftalina e até uma coleção de potinhos de purpurina que ele não fazia a menor idéia de onde tinham surgido.Foi quando encontrou o seu velho saquinho de bolas de gude. Aquilo lhe trouxe uma felicidade imensa. Não é sempre que encontramos coisas tão preciosas - e sem qualquer expectativa. Seus olhos brilharam. Reviveu o tempo atrás daquele, no qual as bolinhas eram super agitadas. Respirou fundo, guardou a sensação dentro dele e, com aquela energia, começou a jogar.Deu o primeiro peteleco. As bolas paralizaram de qualquer jeito. Olhou, negou, pensou. Vou encontrar a posição perfeita pós-peteleco para essas bolas. Juntou-as novamente e assim o fez. Peteleco. Hummm, não. Outro peteleco. Hummm, não. Só mais um. Hummm. Hummm. Hummm. Última vez, vai. Peteleco. Foi. As nove bolas se colocaram na disposição mais perfeita do mundo. Ou melhor, do universo.O seu trabalho com as bolas já estava feito. Mas sentia que faltava alguma coisa. A noite já vinha chegando, o dia inteiro passara nessa brincadeira. E como quem tem uma idéia maravilhosa, do tipo acende-lâmpada-na-cabeça, pensou em iluminar aquelas bolas. A noite chegava e era preciso deixá-las confortáveis. E se tivessem medo do escuro? Pegou a tal da purpurina que estava no armário - afinal, elas têm que ter um objetivo maior na história, caso contrário, seriam purpurinas inúteis - e pouco a pouco polvilhou as nove bolas de gude com a purpurina. As bolas se iluminaram um pouco, com o restante de luz do dia que ainda refletia algo.

É como se as minhas lembranças fossem inconscientemente guiadas pelas estações do ano. o inverno morre da mesma maneira que o verão nasce. ano vem, ano vai e as estações muitas vezes me convidam a certos hábitos antigos que eu já nem lembro mais... ou porque eu tinha 4 anos e não tinha consciência suficiente para perceber a realidade ou porque simplesmente a rapidez dos anos destruíu. já dizia alguém lá no passado: "velhos hábitos morrem mais devagar."muitas vezes eu sinto que o passado se agarra nas minhas costas e os anos se recusam a ficar onde eu quero que eles fiquem. todas as memórias dos meus verões estão enterradas em algum lugar no quintal do lado da casa de praia de onde eu fui feliz um dia, onde agora existe uma construção. e toda vez que chega a primavera vem uma enxurrada de lembranças na minha mente e aquela sensação de nostalgia vem junto, muitas vezes amarga. tudo volta numa velocidade incrível a qual eu não tenho controle. e que mesmo eu sabendo que o passado não existe, fica no ar um clima de que nunca há um agora.


Estive olhando pro espelho por tanto tempo,
Que comecei a acreditar que a minha alma está do outro
lado.
Todos os pequenos pedaços caindo, quebrados.
Pedaços de mim...
Afiados demais para serem juntados...
Pequenos demais para terem importância,
Mas grandes o suficiente para me cortar em tantos
pequenos pedaços.
Eu sangro.
E eu respiro.Não... eu não respiro mais...
Eu tento não respirar e tento desligar o que os meus espíritos
induzem.
Mas como você consegue se recusar a beber como uma
criança teimosa?
Minta para mim, me convença que eu sempre estive
doente, e que tudo isso fará sentido quando eu melhorar.
Mas eu sei a diferença entre eu e o meu reflexo.
Eu simplesmente não posso deixar de imaginar...
Qual de nós você ama?

domingo, 3 de fevereiro de 2008


Por favor, por favor me perdoe, Mas eu não estarei novamente em casa. Talvez em algum dia você observará, E, pouco consciente, você dirá a ninguém: "Algo não está faltando?" Você não chorará por minha ausência, eu sei, você me esqueceu há muito tempo Eu sou aquele sem importância? Eu sou tão insignificante? Algo não está errado? Alguém não está sentindo falta de mim? Embora eu fosse sacrificado, Você não tentará para mim, não agora. Embora eu morresse para saber se você me ama, Eu estou todo só. Alguém não está sentindo falta de mim? Por favor, por favor me perdoe, Mas eu não estarei novamente em casa. Eu sei o que você faz a você, Eu respiro profundamente e clamo: "Algo não está errado? Alguém não está sentindo falta de mim? E se eu sangrar, eu sangrarei, Sabendo que você não se preocupa. E se eu só durmo para sonhar com você E se despertar lá sem você, Algo não está faltando? Não é algo...